O FESTIVAL
O festival é um evento com características próprias e, arriscamos dizer, com um público próprio. Habituámos o público a um cenário complexo reflectindo um aspecto positivo ou negativo da arquitectura da nossa cidade. Esse ciclo foi quebrado em 2007 e em 2008 também não corremos atrás do ambiente físico da cidade, para penetrar a fundo na música e representá-la de uma forma interessante. A homenagem é outro ponto alto do programa do festival, tal como é a apresentação dos concorrentes e o convidado especial. No fundo demos igual importância a todos os momentos do festival. Alguns dos autores e compositores consagrados, não intérpretes, estiveram ausentes deixando que os jovens, quase todos intérpretes dos seus próprios temas, ocupassem o seu lugar.
O CENÁRIO
O cenário foi dedicado aos músicos do nosso país. As ngomas e as violas, são instrumentos, por excelência, da nossa música. Com eles recordamos grandes executantes, especialmente Liceu Vieira Dias, que fez algumas adaptações à forma de tocar a guitarra, dando-lhe uma sonoridade específica. Os músicos angolanos tocam com a alma. Ao abordarem a questão das fontes musicais os especialistas focam a questão do músico africano, dizendo que ele não produz apenas sons, ele encarna a própria música, não move apenas os dedos mas também a cabeça, ombros e pernas. Um conhecido guitarrista do Malawi, Daniel Kachamba, expressou essa ideia da seguinte forma: "os meus dedos dançam nas cordas da minha guitarra".
O festival é um evento com características próprias e, arriscamos dizer, com um público próprio. Habituámos o público a um cenário complexo reflectindo um aspecto positivo ou negativo da arquitectura da nossa cidade. Esse ciclo foi quebrado em 2007 e em 2008 também não corremos atrás do ambiente físico da cidade, para penetrar a fundo na música e representá-la de uma forma interessante. A homenagem é outro ponto alto do programa do festival, tal como é a apresentação dos concorrentes e o convidado especial. No fundo demos igual importância a todos os momentos do festival. Alguns dos autores e compositores consagrados, não intérpretes, estiveram ausentes deixando que os jovens, quase todos intérpretes dos seus próprios temas, ocupassem o seu lugar.
O CENÁRIO
O cenário foi dedicado aos músicos do nosso país. As ngomas e as violas, são instrumentos, por excelência, da nossa música. Com eles recordamos grandes executantes, especialmente Liceu Vieira Dias, que fez algumas adaptações à forma de tocar a guitarra, dando-lhe uma sonoridade específica. Os músicos angolanos tocam com a alma. Ao abordarem a questão das fontes musicais os especialistas focam a questão do músico africano, dizendo que ele não produz apenas sons, ele encarna a própria música, não move apenas os dedos mas também a cabeça, ombros e pernas. Um conhecido guitarrista do Malawi, Daniel Kachamba, expressou essa ideia da seguinte forma: "os meus dedos dançam nas cordas da minha guitarra".
A HOMENAGEM A nossa homenagem foi dedicada ao Semba e aos seus compositores e intérpretes. Procurámos, com a colaboração dos entendidos, levar ao Festival alguns dos temas mais representativos das diferentes épocas e gerações. Em cerca de 22 minutos recordamos grandes sembas, ao mesmo tempo que no palco recriámos uma farra de quintal. “O semba é a expressão rítmica mais popular da música urbana angolana, resultado da fusão da rebita, trazida pelos portugueses com o Kaduque.” A denominação semba deriva do choque (umbigada) entre dois intervenientes da dança rebita ou massemba. Em termos de definição científica, o semba é um género de compasso quaternário, e ritmo sincopado, no qual a percussão e a guitarra-solo desempenham papel fundamental, enquanto a dikanza na sua cadência realça esse género musical. Portanto, o semba é das várias expressões da música angolana que personaliza a maneira de estar e de sentir do angolano.(in O percurso histórico da musica urbana luandense – de José Weza)
O CONVIDADO
A 11ª edição do Festival da canção não pôde contar com Rui Mingas como convidado especial. Razões de foro familiar impediram o nosso convidado de se apresentar ao público, como seria nosso desejo e dos ouvintes que têm acorrido em busca bilhetes.O momento do festival dedicado ao convidado especial foi preenchido com a apresentação de temas conhecidos na voz de Rui Mingas, interpretados por AFRIKANITA, CELSIO MAMBO, pelos jovens coristas SARA DEME, EMANUEL KANDA e ANINHAS SANDA e pela banda dirigida por Simons Massini, e instrumentistas vindos expressamente de Portugal para o espectáculo.
AS CANÇÕES CONCORRENTES
1. Nostalgia, música, letra e interpelação de José de Aires
A 11ª edição do Festival da canção não pôde contar com Rui Mingas como convidado especial. Razões de foro familiar impediram o nosso convidado de se apresentar ao público, como seria nosso desejo e dos ouvintes que têm acorrido em busca bilhetes.O momento do festival dedicado ao convidado especial foi preenchido com a apresentação de temas conhecidos na voz de Rui Mingas, interpretados por AFRIKANITA, CELSIO MAMBO, pelos jovens coristas SARA DEME, EMANUEL KANDA e ANINHAS SANDA e pela banda dirigida por Simons Massini, e instrumentistas vindos expressamente de Portugal para o espectáculo.
AS CANÇÕES CONCORRENTES
1. Nostalgia, música, letra e interpelação de José de Aires
2. Nós, interpretação de Isaú Fortunato letra de Filipe Zau e música de Filipe Mukenga
3. Canção da terra, música letra e interpretação de António Marcelo
4. Esumo (nostalgia), música, letra e intrepetação de Jorge Abrantes
5. Ovingendelei (os emigrantes), Dany e Nitu, Irmãos Bândua
6. Fria a noite, interpretação de Nelson Fernandes, música e letra de Paula Cunha
7. Quando o amor chegar, música letra e interpretação de Nteleki Bartolomeu
8. Nossa Luanda, música letra e interpretação de Venâncio Bento
9. Nga sakidila (obrigada), música letra e interpretação de Pascoal Joaquim
10. A fé, música letra e interpretação de Mundiako Coxe
11. Não sei se vem depois, música letra e interpretação de Marcos Raimundo
12. Vida das coisas, interpretação de Irmãos Gregos, letra e música de Enoque Grego
OS PRÉMIOS
Prémio LAC/UNITEL – Nteleki Bartolomeu – USD 2.000.00
Melhor Letra – Nós – Filipe Zau, interpretação de Isaú Fortunato – USD 2.000.00
Melhor Interprete Geral – Irmãos Gregos – Vida das coisas – USD 2.000.00
Interprete da Canção vencedora – Dany e Nitu - Ovingendelei (os emigrantes)– USD 2.000.00- Grande Prémio da Canção – Ovingendelei (os emigrantes) – música, letra e interpretação de Dany e Nitu – USD 10.000.00
JÚRI
Clara Monteiro – cantora Ana Maria de Oliveira – escritora e antropóloga Mateus Júnior – musicólogo e professor de música da igreja Metodista Unida Central Lito Costa – crítico musical Voto Gonçalves – cantor e compositor
Clara Monteiro – cantora Ana Maria de Oliveira – escritora e antropóloga Mateus Júnior – musicólogo e professor de música da igreja Metodista Unida Central Lito Costa – crítico musical Voto Gonçalves – cantor e compositor
FICHA ARTÍSTICA
Realização: LAC Parceria: UNITEL Patrocínios: Sumos Mimo, BIC, BFA, BAI, BPC e A Mundial Seguros Apoios: Ministério da Cultura, DSL, Jornal de Angola, TPA/TVC, Plantarte, Policlínica Anglodente.
Direcção Geral - Luzia Fançony
Direcção Executiva – Carla Romero
Realização: LAC Parceria: UNITEL Patrocínios: Sumos Mimo, BIC, BFA, BAI, BPC e A Mundial Seguros Apoios: Ministério da Cultura, DSL, Jornal de Angola, TPA/TVC, Plantarte, Policlínica Anglodente.
Direcção Geral - Luzia Fançony
Direcção Executiva – Carla Romero
Direcção Artística – Cristina Miranda
Direcção de Produção – Paulina Traça
Direcção Musical – Simons Massini
Banda do Festival:
Hélio Cruz – baterista
Nilton Bonga - pianista
Marito Garnacho - pianista
Marabú - baixista
Dalú Roger – percussionista
Dalú Roger – percussionista
Nino Jazz – teclas
Quinteto de Metais: Rui Gonçalves, Miguel Gonçalves, Elmano Coelho, Johannes Kreiger e Nanuto
Quarteto de Cordas: Rui Fernandes, Filipa Poejo, Jorge Vinhas, Ricardo Mota
Coros: Sara Deme, Aninhas Sanda e Emanuel Kanda
Palco: Concepção – Edson Macedo Execução – Nsung’arts
Som e Luz - Puro Mix
A Canção em Concurso! A LAC em Festa!
